Em entrevista ao Jornal de Espiritismo, da ADEP, Divaldo Pereira Franco fala sobre a questão do "Fim do Mundo":
ADEP/JDE – 2012 é um ano mágico? Segundo as tradições Maias e outras, parece que vão acontecer muitas coisas, terramotos, tsunamis.
Divaldo
– Eu confesso que não acredito. Porque é provável que os Maias hajam parado o seu calendário por qualquer circunstância que nos escapa. A humanidade gosta muito de tragédias, de fenómenos físicos dolorosos, de apocalipses e desgraças. Os Espíritos nobres afirmam que essas profecias não podem ter data fixa, porque dependem muito do livre-arbítrio da sociedade. Se nós prosseguirmos em determinadas circunstâncias acontecerão tais ou quais ocorrências, mas se mudarmos para melhor acontecerão outras. Então, o ano 2012 talvez esteja dentro desse cômputo das transformações naturais lentas, porque em todas as épocas temos tido maremotos, tsunamis e outros fenómenos sísmicos tão graves quanto esses que ora se encontram anunciados.
Está nos desígnios da Providência, quando e como a transição do mundo de provas e expiações para mundo de regeneração se dará. Assistimos por estes dias a desencarnações colectivas, que causam impacto da opinião pública, mesmo que os números globais dos que desencarnam diariamente sejam idênticos.
Quem desencarna, não morre. Passa para o mundo espiritual. Como os que todos os dias morrem de fome, de sede, de doenças, e de outras causas perfeitamente evitáveis, não fora o egoísmo que ainda domina o nosso pequeno mundo-Terra.
Confiemos em Deus.
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