O objetivo principal desse blog é abrigar diversos artigos publicados na Internet em variados sites espíritas, além, de matérias de estudo, entrevistas, novidades e notícias do movimento espírita do Brasil e de todo o Mundo. Que Nosso Divino Mestre, nos inspire e guarde em sua sublime paz, hoje e sempre!
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terça-feira, 16 de agosto de 2011
Universalidade Espírita: Entrevista com Salvador Martin, presidente da Fede...
Universalidade Espírita: Entrevista com Salvador Martin, presidente da Fede...: "Por O Mensageiro http://www.omensageiro.com.br/entrevistas/entrevista-108.htm Entrevista com Salvador..."
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
PEDIDOS DE AUXÍLIO • Francisco Cândido Xavier
Antes da nossa reunião, no grupo de amigos que nos visitavam, destacava-se um que se declarava inseguro e enfraquecido diante das obrigações de que se via encarregado. Dizia-se imperfeito e rodeado de inquietações. Lamentava-se por haver reencarnado em ambiente de grandes provas. Clamava contra ele mesmo, afirmando que abraçara a fé em Jesus mas não encontrava meios de sentir-se feliz consigo mesmo.
Pedia a algum benfeitor desencarnado que o auxiliasse.
Iniciadas as nossas tarefas, O evangelho segundo o espiritismo nos deu a estudo o item 3 do capítulo XVII. E, ao término da reunião, o nosso amigo André Luiz escreveu, por nosso intermédio, a página dedicada ao companheiro que rogava diretriz com afetuosa sinceridade.
Diz você, meu amigo, que não se encontra habilitado para as tarefas do bem, à vista das imperfeições que carrega.
Entretanto, ponderemos:
Se você:não experimenta empeços orgânicos;
se não suporta conflitos íntimos;
se vive isento de tentações;
se respira em clima de paz inalterável;
se você não tem familiares problemas;
se não sofre obstáculos no lar;
se não vê desajustes em seu grupo social;
se não encontra companheiros difíceis;
Se você:
não conheceu algum dia a solidão de perto;
caminha no mundo sem qualquer inquietação;
não enfrentou crises em seu campo individual;
nunca enxergou ao seu lado a presença do desânimo ou da aflição;
Se você:
não precisa esforçar-se para conservar seus amigos;
não conhece adversários na tarefa que a vida lhe confiou;
se trabalha sem críticos que lhe façam observações e lhe desafiem o espírito a discussões e distonias em serviço;
não experimenta contratempos e desgostos que, de quando a quando, lhe impulsionem o coração a renovações necessárias...
Se você desconhece algo desta lista de provas, então estará fora do seu nível de evolução.
Isso ocorre porque, na Terra, é justamente em problemas e lutas que obteremos as vitórias da alma.
Lembre-se:
A criatura humana realmente não entenderia a voz de uma estrela. E sem que a criatura humana ouça o verbo e receba a cooperação de quem lhe compartilhe as experiências, o esforço da evolução para cada um de nós, no clima do mundo, se faria impossível.
CAMPO DE PROVAS • J. Herculano Pires (Irmão Saulo)
A Terra é um campo de provas. A vida humana, um estágio nesse campo. Temos as provas e as provações, que são coisas diferentes. As provas são meios de aprendizagem e as provações são consequências do passado, expiações de faltas cometidas em vidas anteriores. Se aqui estamos, é porque necessitamos delas. E se sabemos que nossas provas e expiações foram pedidas por nós mesmos, no mundo espiritual, devemos compreender que as pedimos porque a nossa necessidade era grande. O espírito encarnado vê com precisão, auxiliado pelos espíritos bons, os motivos da sua situação inferior no mundo espiritual; sabe que o seu mundo verdadeiro e definitivo é aquele e não o terreno. Compreende que a existência terrena é passageira e só tem por finalidade prepará-lo para a vida verdadeira e permanente. Quando na Terra, não tem o direito de se lamentar, mas o dever de enfrentar os seus problemas e agradecer a Deus as oportunidades de resgate, reparação e progresso que lhe foram concedidas.
Se o encarnado não procede assim é porque se deixou hipnotizar pelas miragens da Terra, perdendo a visão espiritual do seu verdadeiro objetivo na vida corporal. Mas a prece sincera é o recurso de que então pode dispor para solicitar o auxílio dos amigos do lado de lá. E toda prece sincera, toda solicitação legítima terá logo a sua resposta através de uma intuição, de uma advertência que parece surgir da sua própria consciência ou de uma mensagem amiga transmitida pela telegrafia humana da mediunidade.
Ninguém vem à Terra para gozar da felicidade perfeita, que só podemos desfrutar no mundo espiritual ou nos mundos superiores do espaço infinito. A felicidade na Terra consiste precisamente na oportunidade de enfrentarmos as nossas provas a expiações com firmeza e decisão. E sem lamentar, como ensina O evangelho segundo o espiritismo no item citado. Só são realmente felizes os que vencem o mundo, como ensinou Jesus, para se elevarem aos planos superiores da vida verdadeira, que é a vida espiritual.
Artigo publicado originalmente na coluna dominical "Chico Xavier pede licença"
do jornal Diário de S. Paulo, na década de 1970.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
FRANCISCO REBOUÇAS - ESPIRITISTA: Um pequeno esforço, um grande resultado!
O Livro dos Espíritos comentado pelo Espírito Miramez
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
ESPÍRITOS DOENTES
– Aonde chegaremos, “seu” Daniel! – exclamava Porfírio, excelente companheiro de lides espirituais – tenho visto muita teoria na Doutrina, muita briga por isso e por aquilo, mas essa idéia de “espíritos doentes” não vai... Como engolir a novidade? Pertencem as moléstias ao corpo, articulam-se na fauna microscópica e devem acabar naturalmente com a extinção dos ossos. Espírito é espírito. Não temos aqui afirmação perfeitamente ortodoxa? Se as enfermidades são transferíveis, então...
– Mas, Porfírio, venha cá! – acentuava o interlocutor, complacente – raciocinemos sobre o assunto. Quem nos despertou para essas realidades não nos disse que a coisa é assim, sem mais nem menos. Nem todas as doenças nos acompanharão e grande número delas, indubitavelmente, não passará do sepulcro. É inegável, porém, o desequilíbrio da mente e, em semelhante desarmonia, as enfermidades da alma se fazem claramente compreensíveis. Você não pode admitir que um homem, encarcerado na suposição de absoluto domínio, que viva de cometer violências com o próximo, provocando emissões magnéticas destrutivas ou perturbadoras, venha a achar-se em rigorosa sanidade espiritual, depois da morte, só porque deliberou aceitar o poder da oração “in extremis”. A prece constituir-lhe-á remédio salutar, a empregar-se no início da cura. No entanto, não pode remover, de momento para outro, os espinheiros que tal homem criou para si próprio. Não acredita que o imprevidente e o perverso, desligados do corpo denso, conservarão, por muito tempo, o fruto amargoso da própria sementeira?
O interpelado não se deu por vencido.
– Não – obtemperou, contrafeito –, não posso concordar. Corpo e alma, a meu ver, são essencialmente distintos. A matéria é pó e tudo o que se relaciona com o pó se destina ao chão do Planeta. É impossível crer em “espíritos doentes” no outro mundo. A morte é força niveladora. No túmulo, deixaremos todos os motivos de perturbações materiais. Demoramo-nos por aqui., simplesmente em provas expiatórias e a sepultura nos abrirá caminho para os mundos felizes. de outro modo...
Diante das reticências significativas, o amigo renovou as considerações:
– Não lhe apraz, contudo, interpretar nossas lutas, na superfície da Terra, como ensinamentos edificantes? Não se sente, acaso, numa escola de grandes proporções, onde o aprendiz responde por si, perante orientadores e benfeitores? Assim que a morte seja um “levantar de bandeira”, assim como nas corredas de cavalos, constrangendo cada espírito a buscar, apressadamente, a melhor parte?
Porfírio, rebelde, acrescentou:
– Se você interpõe a argumentação para justificar a teoria de entidades enfermas, engana-se. Espíritos não podem adoecer. Não podemos fomentar a ilusão de hospitais na “outra vida”.
Antes que a palestra se tornasse mais acalorada, D. Amélia, a esposa do teimoso doutrinador, veio chamar para a reunião no ambiente doméstico.
A mesa estava posta. Médiuns e demais companheiros em meditação.
Decorridos alguns minutos, iniciaram-se os trabalhos sob a direção de Porfírio.
Orações sentidas e comentários reconfortantes.
O material de espiritualidade superior era ali autêntico, preciso. Tudo condimentado em cristalina sinceridade familiar.
Ao término da sessão, eis que ali incorpora um espírito perturbado, sofredor. Grita, e chora. Declara-se em trevas e assevera ouvir com imensa dificuldade. Acusa dores terríveis na mão direita. Relaciona lembranças fragmentárias. Tem a memória tardia de um hemiplégico. Foi juiz em comarca remota. Confessa haver prostituído o tribunal. Diz haver despertado fora do corpo físico, torturado por antigas vítimas. Está angustiado. Quer viver, entre os homens outra vez, a fim de reparar as falhas cometidas.
O diretor da reunião doutrina, amoroso, mas laboriosamente.
Depois de longo entendimento, em que o devotado orientador encarnado despende todos os recursos socorristas ao seu alcance o infortunado revela melhora e abandona o recinto, prometendo aproveitar-se dos conselhos recebidos.
Encerram-se os serviços da noite, entre ações de graças.
O condutor da sessão enxuga a fronte suarenta.
Quando a sala se esvaziou, após o adeus reconfortante dos amigos que e afastaram jubilosos pelo agradável dever cumprido, Daniel se aproximou do companheiro e falou bem humorado:
– Então, Porfírio? acredita que estivemos socorrendo um espírito desencarnado robusto e sadio? O infeliz acusa desequilíbrio mental evidente, revela distúrbios e dores perfeitamente localizados. Um médico hábil, entre nós poderia lavrar completo diagnóstico.
Porfírio silenciou, pensativo.
- Para mim – prosseguiu Daniel -, o comunicante está seriamente enfermo e você funcionou na condição de clinico providencial. Imagine que ele mostrou os sintomas de um reumático, a fadiga que procede de perturbações circulatórias, a memória falha de um paralítico, as visões de um louco, sem nos reportarmos aos intrincados problemas psicológicos de que é portador, que dariam para tentar a curiosidade de muitos Freuds. Não acha que tenho razão?
Foi então que Porfírio, desapontado, balanceou a cabeça e retrucou vencido:
– Sou doutrinador de espíritos sofredores há mais de vinte anos, mas, francamente, ainda não havia pensado nisto.
pelo Espírito Luz Acima - Do livro: Luz Acima, Médium: Francisco Cândido Xavier.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
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