Espírita(s) – A Doutrina Espírita esclarece que um espírito pode encarnar-se na Terra por três razões: 1) para expiar obrigatoriamente faltas cometidas em vidas passadas; 2) para passar por determinadas provações escolhidas, a fim de progredir em sua evolução e 3) para cumprir uma MISSÃO divina, em favor da evolução da humanidade, o que explica o objetivo da encarnação de Jesus neste planeta, para o qual ele veio com a MISSÃO divina de nos ensinar e praticar, como nenhum outro espírito, a VERDADEIRA RELIGIÃO, A PRÁTICA DO AMOR-CARIDADE.
O sofrimento, incluindo a morte, significa muito pouco (ou nada) para seres da magnitude de Jesus. Todo o sofrimento de Jesus foi causado por ele ter ensinado e praticado uma moral frontalmente oposta à que era praticada em sua época pelas autoridades judaicas e romanas, como a exploração, a injustiça, a discriminação, o preconceito, o exclusivismo etc. Jesus ensinou e praticou a caridade, o perdão, a humildade, a justiça, o igualitarismo, a fraternidade, o inclusivismo, a tolerância, o amor aos inimigos etc. Tudo isso pôs Jesus em rota de colisão com as autoridades judaicas e romanas.
Foi por causa desses seus ensinamentos e ações em prol da igualdade e fraternidade entre todas as pessoas, sem distinção de classes sociais e econômicas, que ele foi considerado pelas autoridades judaicas e romanas como um camponês rebelde, politicamente inconveniente, que se opunha às leis injustas judaicas e romanas. Foi por isso que ele foi executado, ou seja, por ter sido considerado uma pessoa inconveniente, e não por ter se declarado “Filho de Deus”.
Em resumo, Jesus não se encarnou para expiar erros cometidos em encarnações passadas, nem para cumprir provas escolhidas por ele mesmo, a fim de acelerar sua evolução espiritual, mas para cumprir uma missão divina de ajudar a humanidade a evoluir espiritualmente, através da Lei do Amor, mesmo que, para cumprir esta missão, ele tivesse que enfrentar terríveis sofrimentos, incluindo a morte na cruz. Foi um sacrifício tipicamente missionário, em prol da evolução de nosso planeta. Somente um espírito da magnitude evolutiva de Jesus poderia ter enfrentado e cumprido esta difícil MISSÃO divina em favor da humanidade.
Para concluir a matéria, reafirmo que Jesus, na visão espírita, não sofreu e morreu para nos salvar, ou seja, para pagar nossos pecados (como na visão cristã dogmática), nem para resgatar débitos de vidas passadas, nem para cumprir uma provação escolhida por ele mesmo para agilizar sua evolução espiritual, mas para cumprir a MISSÃO divina de ensinar e vivenciar o amor a Deus e ao próximo, derrubando leis judaicas e romanas exclusivistas, injustas e discriminatórias, mostrando ao mundo que Deus não era o Ser perverso, violento, vingativo, intolerante e exclusivista, como literalmente retratado no Antigo Testamento, mas um Espírito misericordioso, amoroso, justo e compassivo, que não o enviou à Terra para morrer na cruz por nossas culpas, mas para ensinar a humanidade a evoluir espiritualmente mediante a vivência da verdadeira religião – a prática do amor-caridade.
Escrito por José Pinheiro de Souza
Muita paz.
O sofrimento, incluindo a morte, significa muito pouco (ou nada) para seres da magnitude de Jesus. Todo o sofrimento de Jesus foi causado por ele ter ensinado e praticado uma moral frontalmente oposta à que era praticada em sua época pelas autoridades judaicas e romanas, como a exploração, a injustiça, a discriminação, o preconceito, o exclusivismo etc. Jesus ensinou e praticou a caridade, o perdão, a humildade, a justiça, o igualitarismo, a fraternidade, o inclusivismo, a tolerância, o amor aos inimigos etc. Tudo isso pôs Jesus em rota de colisão com as autoridades judaicas e romanas.
Foi por causa desses seus ensinamentos e ações em prol da igualdade e fraternidade entre todas as pessoas, sem distinção de classes sociais e econômicas, que ele foi considerado pelas autoridades judaicas e romanas como um camponês rebelde, politicamente inconveniente, que se opunha às leis injustas judaicas e romanas. Foi por isso que ele foi executado, ou seja, por ter sido considerado uma pessoa inconveniente, e não por ter se declarado “Filho de Deus”.
Em resumo, Jesus não se encarnou para expiar erros cometidos em encarnações passadas, nem para cumprir provas escolhidas por ele mesmo, a fim de acelerar sua evolução espiritual, mas para cumprir uma missão divina de ajudar a humanidade a evoluir espiritualmente, através da Lei do Amor, mesmo que, para cumprir esta missão, ele tivesse que enfrentar terríveis sofrimentos, incluindo a morte na cruz. Foi um sacrifício tipicamente missionário, em prol da evolução de nosso planeta. Somente um espírito da magnitude evolutiva de Jesus poderia ter enfrentado e cumprido esta difícil MISSÃO divina em favor da humanidade.
Para concluir a matéria, reafirmo que Jesus, na visão espírita, não sofreu e morreu para nos salvar, ou seja, para pagar nossos pecados (como na visão cristã dogmática), nem para resgatar débitos de vidas passadas, nem para cumprir uma provação escolhida por ele mesmo para agilizar sua evolução espiritual, mas para cumprir a MISSÃO divina de ensinar e vivenciar o amor a Deus e ao próximo, derrubando leis judaicas e romanas exclusivistas, injustas e discriminatórias, mostrando ao mundo que Deus não era o Ser perverso, violento, vingativo, intolerante e exclusivista, como literalmente retratado no Antigo Testamento, mas um Espírito misericordioso, amoroso, justo e compassivo, que não o enviou à Terra para morrer na cruz por nossas culpas, mas para ensinar a humanidade a evoluir espiritualmente mediante a vivência da verdadeira religião – a prática do amor-caridade.
Escrito por José Pinheiro de Souza
Muita paz.
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